.
Vamos ver este caso:
Os supervisores compreendiam. Eles sabiam por que Marcy Sherman-Lewis, funcionária do serviço de atendimento a clientes, faltava alguns dias em seu trabalho: seus pais, que moravam a uma hora dali, tinham mal de Alzheimer.
“Minha mãe tinha consultas médicas, meu pai também. Eu vivia para cima e para baixo na estrada”, disse Marcy, filha única. Quando acabaram as férias, licenças médicas e folgas, no entanto, os… chefes se recusaram a dar tempo adicional longe do emprego.
“Eu sabia que eles me queriam mais tempo no escritório. Eles perguntaram: ‘Quais são seus planos? O que você vai fazer? Colocá-los em uma casa de repouso?'”
O plano: Marcy se demitiu em 2007 para que ela e o marido, engenheiro aposentado, pudessem se mudar de Overlandu Park, em Kansas (EUA), para a cidade dos seus pais, St. Joseph, Missouri. “Eu sabia que poderia achar um emprego, e achei. No começo, funcionou perfeitamente.”
Porém, o mal de Alzheimer só avança em uma direção. Marcy recebia ligações no escritório. Os pais misturavam os remédios. O pai estava cada vez mais descontrolado. A mãe, passando a mão pelo fogão, queimou o braço. Não foi uma queimadura muito grave, “mas isso me apavorou”, disse Marcy.
Casos como este são muito comuns no dia a dia. Em tais casos, 14% faltam formalmente no trabalho, 13% reduzem as horas ou encontram empregos menos exigentes, 4% se aposentam antes do planejado e 6% deixam de trabalhar para ficar com os parentes.
Quer saber como conciliar os cuidados com parentes com Alzheimer e a disponibilidade ao trabalho? Fale com a gente: