O relatório sobre envelhecimento saudável, feito pela Organização Mundial da Saúde, em 2015, afirma que o ambiente é fundamental em um processo de envelhecimento com qualidade.
Qual seria então o ambiente ideal?
O ambiente que proporciona qualidade de vida ao idoso é aquele que o respeita, que o trata com carinho e que se preocupa com as necessidades de segurança e acessibilidade dele.
O ambiente influencia em como vivenciamos o nosso dia a dia. Quando somos jovens, por exemplo, somos muito influenciados pelo ambiente de trabalho, a faculdade, a escola, a casa onde moramos, e, conforme envelhecemos, não é diferente; o idoso precisa se sentir bem e conviver com espaços agradáveis, com a natureza, sempre prezando pelas suas particularidades no cuidado com a saúde. Sendo assim, é importante que o local proporcione barras de apoio, para que o idoso possa caminhar com tranquilidade, por exemplo. Já espaços com jardins, flores e plantas estimulam o contato com a natureza.
O ideal é que o local seja bem decorado, que inspire um clima acolhedor e familiar, com objetos que possam aludir a histórias e lembranças agradáveis. O ambiente sempre limpo e cheiroso aguça o olfato e a vontade de conviver. Sendo ainda bem iluminado pela luz do sol, estimula a produção de vitamina D, muito importante para os ossos e músculos.
O ambiente exerce uma grande influência no comportamento, humor e até na capacidade cognitiva do indivíduo que possui Alzheimer. Portanto, é muito importante que os cuidadores se atentem para criar um ambiente adequado e favorável à redução dos fatores de risco.
E se o ambiente for construído a partir de atividades junto aos idosos que lá convivem, melhor ainda. A sensação de produtividade ao montar um jardim, uma horta, ou mesmo pintar um quadro para decorar o ambiente faz o tempo ganhar vida.